Lacrimeja o céu
sob a noite cinza.
Olhas ao redor
e a multidão ignora-te.
O vermelho de teus olhos
afasta de ti os alentadores
invasivos.
Teu peito arfa ritmadamente,
tuas mãos estendem-se ao
vazio
e ele se apodera do teu ser
consumindo tuas forças.
O nada se apodera de ti.
És o nada na noite,
umidamente cinza,
de luzes amareladas e distantes.
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