Quando a barbárie toma conta da inocência
perdemos o sentido da vida
A poesia perde-se em metáforas incompreensíveis
Não há palavras que preencham o vazio
O vermelho apossou-se do que antes era branco e puro
Perdemos, todos nós, a esperança
por segundos inter-mi-ná-veis...
O medo cresceu a passos largos
Os sorrisos foram embora
Serão encontrados novamente
entre escombros de reformas reinventadas?
Reinventemos sim
A barbárie em forma de solidariedade
A solidão em abraços apertados
O medo em amor
Reinventemos uma nova sociedade
para não sermos reinventados pelo medo!