domingo, 9 de janeiro de 2011

Palavras que tentam, inutilmente, serem poesia.


Choro compulsivamente,
minhas lágrimas molham o colo
que tanto me alegra
e que neste momento me consola.

Agora sabes por que te amo?
Porque me levas ao êxtase
e com a mesma voz,
suave e rouca, dizes:
-- Chora!

Então choro
por perder-te,
porque nunca fostes meu,
por amar-te,
por saber que mais uma página
será preenchida
com palavras que tentam,
inutilmente, serem poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário