segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Caminhando pela vida

perco-me em seus horizontes
de olhares meigos
rostos sorridentes
e corações descompassados
enquanto danço na chuva
os cabelos esvoaçam
os horizontes mudam a paisagem
apenas mais uma dança
um novo sorriso
um novo caminho
a passagem é rápida
cara ou barata não espera decisão
é agora, o presente
o horizonte sorri de olhos fechados
e braços abertos
aventuras errantes
caminhos tortuosos, curvilíneos,
montanhosos
uma reta careta sempre a espera
fugitivos que somos do ontem
um horizonte bamboleante
embriagador em jasmins e rosas brancas
perco-me
a estrada é sem fim
tem sempre uma curva
há sempre uma reta após a montanha

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