domingo, 7 de agosto de 2011

manIPÊsto

maniIPÊsto

Nasces do cinza e aprofunda
tuas raízes no concreto. Disputas espaço
com os troncos de fios e o picho do asfalto.
Suportas calado as dores impostas lutando
desesperadamente pela sobrevivência.
Em um manifesto silencioso, quando
o frio cede espaço ao sol,
como um grito agudo
arriscas
e munido
de ousadia
colore a
cidade
de roxo,
amarelo
ou branco.
E a quem o ignora sopra ao vento suas flores, formando tapetes floridos onde antes existiam calçadas exigindo respeito e tomando o espaço.








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