És a um tempo
ausência e sentimento
perdido no infinito
do universo.
És brisa na primavera
a florescer
os telhados cinzas
da metrópole
em que me perco.
És infinitude e temperança
em um mar
de estrelas sem fim.
És filosoficamente
contradição,
a ação contrária
do ser.
És existência
complexa, perdida
voluptuosamente ausente
ainda que
se faças presente.
És boemia
regada a orações pagãs,
feita de matéria volátil
levada pelo vento do norte.
És caça e caçador
em tuas andanças
pelo sul real,
abrigando pássaros de flores
e alimentando-se
do amor.
Não tenho pretensão a poeta, apenas brinco com as palavras e exponho aqui as brincadeiras criadas. As exponho como as concebi, sem revisão gramatical, sem pensar muito, como um diário poético. Acredito no prazer da escrita e na capacidade de exteriorizar sensações. Aqui não encontrarás poemas grandiosos e sim simplicidade de um mundo que está sendo construído palavra a palavra. Dispa-se dos pré-conceitos, busques a emoção, assim, talvez, ainda que brevemente, poderás compartilhar do meu mundo.
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