Não tenho pretensão a poeta, apenas brinco com as palavras e exponho aqui as brincadeiras criadas. As exponho como as concebi, sem revisão gramatical, sem pensar muito, como um diário poético. Acredito no prazer da escrita e na capacidade de exteriorizar sensações. Aqui não encontrarás poemas grandiosos e sim simplicidade de um mundo que está sendo construído palavra a palavra. Dispa-se dos pré-conceitos, busques a emoção, assim, talvez, ainda que brevemente, poderás compartilhar do meu mundo.
sábado, 21 de abril de 2012
Peço licença para adentrar
peço licença para adentrar
na tua vida
na tua mente
com palavras febris
de protesto ou amor
cuspo-as no universo
desordenadas e perplexas
palavras perdidas
tão perdidas quanto
o menino na esquina
sem identidade
vivendo na chuva
no abandono
vítima da crueldade
de ter nascido sem pedir licença
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